
- Nº 1812 (2008/08/21)
<i>Taiyo</i>
Breves Trabalhadores
Precariedade e salários baixos imperam na fábrica da Taiyo, em Setúbal, acusou o Sinquifa/CGTP-IN. Segundo o sindicato, nestes cinco anos em que a multinacional está instalada no Parque da Sapec Bay, houve apenas uma revisão de salários, de 1,5 por cento, em 2006. Por outro lado, o contrato de investimento entre o Estado português e o grupo japonês contemplava a criação de 296 postos de trabalho, mas a empresa, para além de continuar muito aquém desta meta de criação de emprego, «confirmou ao sindicato que pretende manter a mão-de-obra barata, utilizar a precariedade dos contratos de trabalho e a mão-de-obra disponível, em resultado do aumento do desemprego e da ausência de alternativas de emprego». Os cerca de 120 trabalhadores e trabalhadoras são, na maioria, jovens contratados a prazo e por via de empresas de trabalho temporário, assistindo actualmente à rescisão de contratos com os trabalhadores efectivos, que são substituídos por trabalhadores com contratos a prazo e de trabalho temporário, alertou o sindicato.